27 de set. de 2007

Tchuga!

Este é um post diferente... ao invés de escrever nele, vou publicar uma carta eletrônica que minha mamá me enviou. É linda

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Oi, filho!

Termino a leitura do seu blog sempre com um sorriso no rosto. Deve ser porque essa é a imagem que você me passa e eu fico muito satisfeita de apreciar sua jornada pela Inglaterra. Como se diz: está tirando de letra!

Seu pai me dizia, quando ela viajava por aí, que o mundo é todo igual. Eu também acho. Não fossem as diferentes línguas, se todos falassem esperanto, como acreditava seu avô João, eu também ia girar mundo e registrar o que se faz por aí que é tão diferente daqui. Um dia vou vencer a barreira do inglês...

Hoje eu me sinto muito à vontade para mudar o rumo da minha vida. Eu abri o caderninho dos 50 anos da tartaruga, que você me deu, e posso dizer que chegou a hora de ter tempo para fazer tudo aquilo que você me desejou. Eu vou fazer isso, sem medo e com determinação e curtição. Estou na fase do ADEUS, catão-ponto! Uma colega tem uma teoria de que todo homem se parece com um animal. Ela se vê como um perdigueiro. Ficou me apontando pessoas x bichos que comprovam sua teoria. Não é que ela tem razão?! Eu sou uma tartaruga e você é um sapo! Eu demoro para decidir, mas, quando decido, é aquilo e nada mais! Só não vale dar uma rasteira e me deixar com o casco para baixo e as perninhas abanando... e o sapo, pula, pula de lagoa a lagoa, e se diverte com tanta diversidade! ...mas é tão simpatico e parece um sábio...

Um beijo grande, mama Tchuga

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