20 de set. de 2007

Camburiú

Ontem estive em Camburiu, ou Piçarras, ou qualquer outra dessas cidades praianas que só ficam cheias no verão. Explico. Fui no Oceana, um club daqui que segundo os flyers que coletei deverei ser muuuuuucho lôko! Que nada. Mil e um lugares, nenhum com identidade fixa. Uma casa club para duas mil e quinhentas pessoas (segundo o folder...) É grande, sem dúvida. Mas é sem identidade. Por isso as casas de show de praia brasileira de veraneio. São espaços catchall, agrada a todos. A música que toca: pop. A decoração, kitch. As pessoas, entrantes, sem frequentadores fixo. Sabe aquela coisa indústria cultural.... pois bem, para os novos alunos de 18 anos que estão aprendendo a cozinhar e a descobrir que cueca suja tem que lavar, fine. Para mim, goodinho.

Uma hora na segunda pista tocou Right Here, Right Now, fatboyslim (garoto magro gordo), lembrei de Guilherme e de ano novo... esquentou um pouco, mas uma superlotação na pista de caras de dois metros de altura bêbados, e eu aqui, com minha estatura poltrona Gol, não pude fazer muito senão dançar na defensiva... dirige-se na defensiva, dança-se na defensiva... E ainda barraram o Espanhol, que chegara depois, porque ele não tinha "comprovação de ser estudante". Ninguém me pediu isso porra! Mas na hora do rush, os seguranças tem que fazer um charminho para parecer que o place é cool...

Venha provar meu brunch, saiba que eu tenho aprouch, na hora do rush, eu ando de ferry boat. E já é! Identidade para entrar pq se lá dentro não tinha identidade nenhuma? E o cara mais underground que eu conheço é o Diabo. O melhor da noite foi a ligação da Lau no meu celular... que atende com um delicio-so e sexy Oi. RIGHT HERE, RIGHT NOW. ... oooooo delícia que é a tecnologia.

ps: duas coisas que eu ainda quero fazer. Primeiro, ir num club legal com Laura e minha caloura... Segundo, ir na festa de fones (não toca música alta, apenas no seu foninho... todos de foninho... non sense, I like it!)

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