Vejam a notícia abaixo! O problema é que se a moda pega vão ter que mudar o nome do país também... porque até onde me lembro, Peru é coisa GLBT também...
São Paulo, domingo, 18 de novembro de 2007
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Semelhança com símbolo gay faz Província peruana querer mudar bandeira KARIN BLIKSTAD PABLO SOLANO ENVIADOS ESPECIAIS A CUSCO O governo da Província de Cusco (Peru) quer mudar sua bandeira. O motivo é a semelhança com o símbolo do movimento GLBTT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Travestis). "Precisamos de um distintivo que seja só nosso", diz a responsável por educação, turismo e cultura de Cusco, Leonarda Ayarza. O governo fará neste mês uma consulta pela internet para saber se a população quer ou não mudar a bandeira, que hoje tem as sete cores do arco-íris. Se a resposta for sim, será feito um concurso para escolher o novo símbolo e, em 2008, a nova bandeira será decidida por decreto. Considerado símbolo do povo inca (que estabeleceu em Cusco sua capital no século 12 e cujo império foi extinto em 1535), o arco-íris inspirou a atual bandeira em 1978. No mesmo ano, uma bandeira com oito cores foi utilizada em São Francisco (EUA) pelo movimento GLBTT. Atualmente, o símbolo do movimento homossexual possui seis cores e foi reconhecido pelo International Congress of Flag Makers (reunião mundial de fabricantes de bandeiras). Nas ruas, as opiniões se dividem. "No Dia de Cusco, colocamos a bandeira na porta de casa, e os gays ficam mais alegres. É um problema. Eles se enrolam na bandeira e se atiram ao chão", afirma o taxista Mario Ayate, 57 anos. "A bandeira é um pedaço de mim. A troca seria como me arrancar um braço", diz o estudante de turismo Gonzalo Gutiérrez, 21 anos. A semelhança é motivo de brincadeira para turistas. "Tenho amigos que chegam para me visitar e dizem: "Há bandeiras gays por toda parte. Pensei que estavam me esperando", conta Andrés Zuniga, 36 anos, dono de uma casa noturna GLS de Cusco. Mas para o Movimento Homossexual de Lima (MHOL), se o motivo para a troca for apenas a semelhança com a bandeira da comunidade homossexual, será uma atitude homofóbica.
KARIN BLIKSTAD e PABLO SOLANO viajaram a Cusco a convite da Odebrecht, que patrocina a 44ª turma do programa de treinamento da Folha |
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